quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Jovem que matou ‘impuros’ foi interditado para não ser solto‏


(Coríntios 6:9)
Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?

(1 Coríntios 6:10)
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos,
nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.

Ele só queria agradar ao deus judaico-cristão...

Vencido o prazo máximo de internação previsto pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Maníaco da Cruz, como ficou conhecido Dionathan Celestrino, permanece fora do convívio social por força de uma interdição provisória.

Aos 16 anos, Celestrino assassinou três 'pecadores'

Esta foi a justificativa da 2ª Câmara Criminal do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para negar, no início deste mês, o pedido de habeas corpus ao jovem de 19 anos. A Defensoria Pública alegava que o prazo máximo de permanência em Unei é de três anos.

Contudo, conforme o TJ, ele não permanece internado em razão da medida socioeducativa, mas, agora, por determinação decorrente da interdição provisória.

Para a justiça de Ponta Porã, que deferiu o pedido de interdição, mesmo que os laudos não comprovem categoricamente a condição de insano, servem para demonstrar que ele não tem condições de voltar ao convívio social.Ainda segundo a decisão, o maníaco deve ser internado compulsoriamente em um hospital psiquiátrico. Até o cumprimento da decisão, ele pode permanecer na Unei Mitaí, em Ponta Porã, onde está desde outubro de 2008.

Em 2008, quando tinha 16 anos, ele ficou conhecido como o "Maníaco da Cruz" por ter matado em Rio Brilhante (MS) três pessoas tidas por ele como pecadoras, "impuras".

O jovem deixava os corpos em forma de cruz para, segundo ele, ajudar na "salvação" de sua alma. No peito de sua primeira vítima, ele escreveu com uma faca  "INRI" (Jesus Nazareno Rei dos Judeus).

Até o ano passado, Celestrino estava internado em uma unidade sócio-educativa de jovens.

Como o Código de Defesa da Criança e do Adolescente impede que esse tipo de internação dure mais de três anos, o MPE pediu a interdição para que o jovem não seja liberado.

A Defensoria Pública tinha entrado com um pedido de habeas corpus, que foi deferido. Para a Justiça, mesmo que os laudos não comprovem categoricamente a insanidade do jovem, eles demonstram que Celestrino não tem condições de voltar ao convívio social.

Celestrino matou o pedreiro Catalino Gardena, 30, por achar que se tratava de alcoólatra, Letícia Neves de Oliveira, 22, porque ela morava com outra mulher, e Gleice Kelly da Silva, 13, por ser uma suposta usuária de drogas.

O corpo de Gardena foi deixado em um terreno, o de Letícia sobre um túmulo e o de Gleice, em uma casa em construção.




Com informação do Campo Grande News e do Blog Paulopes



Nenhum comentário :

Postar um comentário